quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A força das imagens contra a barbárie: Uma proposta metodológica para o ensino da Segunda Guerra Mundial nas salas de aula da contemporaneidade.

Introdução
Quais as razões da permanente atualidade do debate sobre a Segunda Guerra Mundial nas salas de aula? Para que serve a história? Como o uso da informática e da internet pode ajudar o docente frente a este tema? Como entender o século XX? A busca por uma verdade e por novas interpretações acerca dos acontecimentos da história estão diretamente conectadas aos valores atuais com os quais convivemos. Assim, os fatos históricos ganham esta proporção na medida em que permanecem na memória das sucessivas gerações. De acordo com a concepção de Adorno, na intitulada obra Educação e Emancipação: “a exigência que Auschwitz não se repita é a primeira de todas para a educação” e “qualquer debate acerca de metas educacionais carece de significado e importância frente a esta meta.”

Não obstante, a Segunda Guerra Mundial se analisada sob a perspectiva dos fatos políticos, como sugeriu Karl Von Clausewitz através da máxima “a guerra é a continuação da política por outros meios”, mais do que qualquer outro evento, constituiu o momento iniciador de uma ordem que parece ser a mais estável alcançada no período histórico contemporâneo. Todos os outros períodos que entremeiam outros grandes acontecimentos político-militares, como o fim das guerras napoleônicas(1815), as guerras civis que se alastraram pela Europa(1848), a guerra franco-prussiana(1870), a Primeira Guerra Mundial(1914) e a Segunda Guerra Mundial(1939), foram todos mais curtos que o tempo que vai de 1945 até hoje, quando comemoramos os 65 anos do fim do conflito . Dessa maneira, é possível verificarmos que a guerra marcou profundamente todos os povos, todos os grupos e classes sociais, não apenas pelas modificações que produziu, mas também, por uma reelaboração de valores que provocou.

Sessenta milhões de homens em armas, entre 70 e 80 milhões de vítimas fatais em sua grande maioria civis, se contarmos também aqueles que morreram por fome e ou doença como resultado direto da guerra; A quantidade de vidas ceifadas chega a ser por volta de oito vezes maior do que na Primeira Grande Guerra, eliminou-se aproximadamente 4% da população mundial da época em escassos cinco anos. Esses números embora medonhos, por se tratarem de vidas humanas, ilustram o fantasma da guerra total apontada pelo historiador Eric Hobsbawn, entendida no contexto de uma grande guerra mundial e de nações que viveram e pensaram em termos de guerra no período de 1914 à 1945,do qual, sem a guerra, seria impossível compreender o Breve Século XX. Para tanto, não podemos esquecer que elas representam a própria barbárie da condição humana naquela época, a “qualidade das mortes” provocadas como conseqüência direta da guerra total entre os países beligerantes, assustaram através de cenários de degradação humana como nunca tinham sido vistos antes na História: campos de extermínio dotados de câmaras de gás, políticas de extermínio total de judeus, ciganos, homossexuais, deficientes mentais; intensa perseguição política, pesados bombardeios aéreos, violentos massacres sob as populações civis e o aperfeiçoamento de tecnologias criadas para espalhar a morte e o horror.

Como atualmente vivemos em um mundo repleto de imagens obtidos “diretamente” da realidade seja pela encenação ficcional ou pelo registro documental, e de que, sobretudo, para as novas gerações, as fontes visuais, como a televisão, o cinema e as iconografias, tornaram-se um importante instrumento de mediação e percepção do mundo, é que terei por objetivo neste presente trabalho, apresentar um roteiro didático que ilustre o racismo, a barbárie e o assassinato em massa de civis ocorridos no contexto da Segunda Guerra, através das representações criadas a partir do cinema clássico e moderno, documentos fílmicos institucionais produzidos por envolvidos no conflito, trechos de filmes documentários, capas de jornais e outras imagens que possam ser utilizados como recursos didáticos.

Basicamente, este material visa auxiliar o docente não-especialista nesta vertente historiográfica, a obter um maior alcance na complexão do entendimento dos estudantes de 4ºs e 5ºs anos do ciclo II do ensino fundamental e ensino médio, acerca da natureza, desenvolvimento, personagens importantes e conseqüências da Segunda Guerra Mundial. Trata-se de uma sugestão de abordagem do tema buscando uma implementação e apoio aos materiais didáticos já disponíveis para o professor, utilizando as fontes visuais e suas respectivas estruturas e códigos de linguagem que geram determinadas representações da realidade, sempre inerentes a uma totalidade histórica, portanto, que possuem natureza documental, e que aqui serão tratados como ferramenta pedagógica.

A origem dos materiais que constituem o corpus documental desta sugestão didática de abordagem pode toda ser facilmente encontrada na internet através de websites como o Youtube.com, pesquisas em bancos de imagens rastreadas pelo Google e Wikipedia.com, o que abre possibilidades também, para a formulação de instrumentos similares relacionados com outros temas. Além desses materiais que estarão contidos no CD-ROM, que se constituem principalmente de trechos, ou seja, que passaram por edição e cortes, ficaram referências para filmes, livros e outros materiais que possam ser úteis para o docente.


I - A Segunda Guerra Mundial: debates e dificuldades de interpretação.

Sessenta e cinco anos depois da explosão das bombas atômicas lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagazaki e que colocaram formalmente um fim na Segunda Guerra Mundial, persiste um intenso debate sobre as origens e causas desta guerra. Interpretações clássicas dão lugar a novos enfoques, visões gerais embatem-se com narrativas do cotidiano. No entanto, permanece no interior deste debate historiográfico, uma forte ressonância de um senso comum que procura uma resolução simplista sobre o desencadeamento da guerra e uma explicação reconfortadora para o choque com as imagens de horror provocadas pela visão de milhares de cadáveres empilhados em valas coletivas de campos de concentração e extermínio pela Alemanha e Polônia. Assim, com a permanência de tais explicações confortadoras, às vezes o nazismo e o fascismo igualmente persistem em um limbo de interpretação, como se ambos os fenômenos se situassem em uma zona fora da história ou fora da compreensão humana. Como salienta o historiador Roney Cytrynowicz, a própria designação que se dá ao termo holocausto, ou shoá, em hebraico, para falar do genocídio de judeus ocorridos no nazismo indica uma espécie de recusa em lidar com o genocídio enquanto fenômeno histórico, e dar-lhe uma conotação religiosa, uma explicação última de um grande sacrifício em nome de algo superior .

Tais permanências desse forte senso-comum que entendem o genocídio de judeus – plano sistemático de extermínio decidido e executado por um Estado Moderno, dado como prioritário em meio à guerra e mesmo diante da derrota – e o justificam sob a idéia de que tudo isso só seria possível, por causa de uma doença moral que constituíam os sistemas políticos do fascismo e do nazismo, uma espécie de vírus contagiante ou embriaguez coletiva que se disseminara pela Alemanha e pela Itália. Segundo Benedetto Croce, o fascismo foi “uma perda de consciência, uma depressão cívica e uma embriaguez produzidas pela guerra” .

Outra concepção largamente difundida, de Freiderich Meinecke, é a de que o nazismo enquanto fenômeno político, pode ser analisado sob a perspectiva de um desvio da história, ou seja, um desvio inesperado da história evolutiva da Europa que teria retornado aos trilhos somente em 1945 . O fato é que uma análise não atenta dessas explicações, além de apontarem Adolf Hitler como um “gênio demoníaco” ou louco e assassino, colocam esses cruéis eventos fora da alçada da Historia.

Assim, imprimir uma irracionalidade nos atos levados a cabo pelo nazismo, poderá ser um verdadeiro engano na busca de uma aproximação histórica, como verificou Hannah Arendt em Eichmann em Jerusalém, ao observar que Adolf Eichmann que na guerra fora chefe e cabeça do esquema logístico da deportação de judeus da Europa Ocidental para os campos de extermínio, em um julgamento realizado em Israel em 1960, não era nenhum nazista convicto, anti-semita furioso ou assassino louco. Eichmann não era nada mais que um burocrata, calculista e frio que tentou garantir com o maior zelo a sua ascensão social tanto em termos econômicos como nos quadros da hierarquia nazista. Portanto, teria apertado parafusos ou comandado as deportações para a morte, assim como, qualquer outra tarefa que lhe fosse solicitado.

Desta maneira, seria muito mais fácil acreditar que Eichmann era um monstro anti-semita, do que perceber que o genocídio fosse o resultado de uma minoria de fanáticos anti-semitas combinados com uma maioria de burocratas oportunistas e banais, em um contexto de difusão de uma política declaradamente racista e eugenista; que desumanizava os judeus e outros povos considerados inferiores enviando-os para campos de extermínio. Assim também, seria muito mais fácil esquecer as contradições das políticas diplomáticas conciliatórias dos Aliados para com o nazismo pré-1939, o pacto nazi-soviético de Molotov e Ribbentrop e o conhecimento dos americanos da existência de campos de extermínio desde 1942.

Temos desta maneira, muito resumidamente, alguma das imagens que colocam os eventos ocorridos durante o período da Segunda Guerra Mundial em um fosso de interpretação e será com esses obstáculos que vamos nos debater na presente proposta didática, mostrar aos estudantes que tais acontecimentos não são tão remotos ou novamente inatingíveis e que, desde então, trata-se de uma possibilidade permanente.


II - Um breve enquadramento histórico da Segunda Guerra Mundial 1939-1945.

Segundo a clássica análise feita por Ernest Mandel, na busca por um entendimento da conjuntura e significado da Segunda Guerra Mundial , salientou que, o advento do capitalismo monopolista implicou uma profunda transformação nas relações de competição política e econômica entre os países. O imperialismo europeu e a conseqüente busca por novos mercados e acesso a matérias primas acirrou esta competição e levou-a imbuir-se de uma natureza destrutiva em meio à uma constante militarização e de um reflexo ideológico: a justificação e a glorificação da guerra. Visto através de outra forma, o desenvolvimento das indústrias, o aumento das capacidades produtivas, o aumento do produto total das principais potencias industriais e em especial, a própria expansão do capital financeiro e dos potenciais de investimento, faziam com que essas operações se estendessem cada vez mais para fora das fronteiras dos Estados-nação europeus, provocando uma grande disseminação externa de capitais nacionais distribuídos nos recém-criados impérios coloniais.

A conjuntura desses fatores passou cada vez mais indicar que o crescente conflito entre as forças produtivas que então surgiam e as estruturas políticas predominantes não poderiam ser mais contidos pela diplomacia convencional; e a formação de coalizões entre as potencias em torno deste conflito, levará antever o que foi a Primeira Guerra Mundial, que, no entanto, não conseguiu resolver o choque progressivo das contradições entre a economia e a política no seio do mundo capitalista.

Para Osvaldo Coggiola, a Segunda Guerra caracterizou-se simultaneamente por ser um conflito interimperialista (contradições nacionais) e contra-revolucionário (contradições sociais ou de classe) em que a destruição da União Soviética visava interromper de vez o processo revolucionário iniciado em 1917. Sob a perspectiva do historiador “revisionista” alemão Ernst Nolte, cuja tese central gira em torno do nexo lógico e causal entre o extermínio social bolchevique e a política racial nacional-socialista, salienta o papel das idéias e das ideologias para o entendimento das origens e causas do início do conflito, no contexto de uma guerra entre revolução-contra-revolução. Para tanto, os democratas ocidentais com extrema lucidez e através da fracassada política de apaziguamento levada a cabo pelos Aliados, se serviram da Alemanha – cordão sanitário -, sem o menor preconceito ideológico em relação ao nazismo, contra a União Soviética (ou seja, contra as bases econômicas e sociais remanescentes do Estado operário).

É importante lembrar também dos quadros da terrível crise econômica que abalara as estruturas do capitalismo internacional durante o Craque da Bolsa de Nova York 1929 e do período de Grande Depressão mundial da década de 30 que afetou a maioria dos países, sobretudo a Alemanha, onde seu principal reflexo foi através de uma violenta crise hiperinflacionária, assim, a Segunda Guerra teria sido a única solução possível para esta desestabilização. Outra marca de diferenciação importante com relação à Primeira Guerra, ou seja, a anexação de um motor artificial à maquina enguiçada capitalista através da introdução de uma economia armamentista e posteriormente, de uma economia de guerra).

Nesse contexto, o historiador inglês A.J.P. Taylor vê uma problemática no que concerne à intenção da Alemanha e Japão terem levado o mundo a beligerância, segundo o autor, o início do conflito mundial teria sido “imposto” pelas potências aliadas. O Japão, dado os embargos impostos pelos americanos em agosto de 1941, “estava fadado a render-se ou ir à guerra”. E a Alemanha, se pensarmos no caráter objetivo das contradições às quais estava submetido o imperialismo alemão – lembremos do Tratado de Versalhes – estava praticamente obrigada a envolver-se numa disputa de alcance mundial devido ao choque inevitável com o imperialismo norte-americano.

Embora estejam explanados aqui de maneira muito sintética alguns pontos relevantes da conjuntura crítica que antecedeu o deflagramento do conflito, eles serão utilizados como balizas e referências para todo o processo de seleção de fontes e do percurso didático proposto.


III - A história no cinema e a Segunda Guerra Mundial: uma ferramenta pedagógica para os estudantes do século XXI.

A historiadora Circe Bittencourt ao relatar sobre o uso de materiais cinematográficos como material didático para facilitar o aprendizado da disciplina de História, verificou que este método era largamente utilizado como uma forma de abandonar ao tradicional de método de memorização, onde os estudantes eram submetidos a leituras de inúmeras páginas de insuportáveis seqüencias de eventos . Neste processo de desenvolvimento das técnicas audiovisuais, os filmes penetraram no cotidiano dos estudantes pela televisão, pelo computador e o vídeo; a aprendizagem “pelos olhos”, desde então, passou a ser vista como uma possibilidade.

Quanto à utilização das fontes audiovisuais (cinema, televisão e registros sonoros em geral) pelos historiadores e a sua elevação à condição de uma nova fonte primária, o historiador Marcos Napolitano explicita que, do ponto de vista metodológico, erroneamente elas foram consideradas como um testemunho quase direto e objetivo da história . Por outro lado, as vezes são estigmatizadas em torno da figura de que representam uma subjetividade absoluta, impressões estéticas de fatos sociais objetivos que lhes são exteriores. Assim, Napolitano propõe uma especial atenção ao trabalhar com fontes audiovisuais com relação à percepção e consideração das estruturas internas de linguagem e seus mecanismos de representação da realidade. Portanto, a utilização desses materiais impõem os obstáculos de duas visões distintas, uma é a visão “objetivista” que decorre do “efeito de realidade” provocado pelas formas de registro técnico dessas fontes que induzem imediatamente ao observador à aderir o referente (a “realidade” fotografada) à representação (o registro fotográfico em si); a outra é a da visão “subjetivista” que causa uma “ilusão de subjetividade” onde tais fontes teriam um conjunto de significados quase relativos e insondáveis pelo historiador. Como observa Napolitano, “a força das imagens, mesmo quando puramente ficcionais, tem a capacidade de criar uma realidade em si mesma” e a “análise é pautada pelo grau de ‘realismo’ e ‘fidelidade’ do filme histórico, em relação aos eventos ‘realmente’ ocorridos” .

Assim, o mais importante na análise de um filme e utilização pelo historiador como fonte documental, é a verificação e entendimento do porquê das adaptações, omissões e falsificações que são apresentadas num filme. A tensão entre subjetividade e objetividade, impressão e testemunho, intervenção estética e registro documental são as marcas das fontes históricas audiovisuais. E será nessa perspectiva, que sinteticamente farei a descrição dos excertos de vídeos escolhidos, por exemplo, comparando a exibição de um filme documental com a representação de um filme do cinema em que se dá a monumentalização do passado sobre determinado evento da Segunda Guerra Mundial, assim, poder-se-á chegar a conclusões que objetivem melhor que a sociedade não é mostrada, mas encenada nas produções cinematográficas. Numa outra direção é a análise do historiador Marc Ferro, de que o documento fílmico possui um valor de “testemunho” indireto e involuntário de um evento ou processo histórico e a sua veracidade ou não, estaria diretamente ligada à manipulação intencional dos realizadores (edição, truncagem, censura).

Como se tratam de trechos, não será possível entrar nos méritos de uma apurada análise de estrutura melodramática dos filmes, porém, ficará indicada uma bibliografia a respeito desta metodologia de análise; ainda sim, vale ressaltar, que a estrutura desses filmes de monumentalização da história - A lista de Schindler, O resgate do soldado Ryan, Pearl Harbor, entre outros - tendem além de provocar uma explosão emocional no espectador perante atos que mais parecem resultado de escolhas morais, advindas da “natureza” humana ou de qualidades individuais, também tendem a atenuar a problemática da história representada no filme.


IV - Roteiro de análise dos filmes selecionados

Seguem abaixo a descrição dos filmes utilizados neste trabalho. Todos eles estarão embutidos na pasta “vídeos” presente no CD-ROM e ordenados em seqüência numérica, assim, basta seguir a ordem indicada para a visualização dos respectivos vídeos.

Filme 1 – Apresentação (Duração 2:04 min)

Filmes utilizados na edição:
A Guerra Total in Coleção Século do Povo: Os testemunhos diretos de seus protagonistas. Produção/Direção: Peter Pagnamenta. Gênero: documentário. Lisboa: Ediclube, 1997. 69min.
Things to come (Daqui a cem anos). Direção: William Cameron Menzies. Produção: Alexander Korda. Roteiro: H.G. Wells. Gênero: ficção. Inglaterra: 1936. 92 min.
Descrição: Este filme apresenta cenas da coleção documentário Século do Povo e do filme inglês Daqui a cem anos. Inicialmente, verificamos algumas imagens que destacam algumas peculiaridades do século XX nos mais diversos âmbitos. A seguir, visualizamos imagens retratadas pelo filme Daqui a cem anos sob a perspectiva dos anos 30 de como poderia ser a próxima guerra; e o que o filme retrata é justamente uma guerra em que a população civil seria o grande alvo. O filme foi feito em 1936, em contraposição a esta perspectiva imaginada pelo filme, no mesmo ano inicia-se uma espécie de ensaio do que viria ser a Segunda Guerra Mundial: a Guerra Civil Espanhola e a invasão da Manchúria pelo Japão em 1937. Portanto, nesta edição dos filmes, podemos verificar uma mescla comparativa de uma guerra imaginada e outra realizada, e que ilustra, em grande medida, a nova natureza destrutiva da guerra.


Filme 2 – A ascensão do nazismo na Alemanha (Duração 2:28 min)

Filme utilizado na edição:
The architecture of Doom (Arquitetura da Destruição). Direção: Peter Cohen. Gênero: documentário. Suécia: 1989. 119 min.
Descrição: Cenas do filme Arquitetura da Destruição que nos dão uma dimensão hipnótica da mobilização das massas em torno do NSDAP (partido nazista). As imagens fazem referência aos grandes comícios realizados pelo partido nazista e a constituição das milícias para-militares denominadas SA. Mostrando o grande número dos estandartes nazistas (swastika) o filme dá uma explicação da concepção nazista de purificação racial da sociedade. Neste filme, também temos um trecho (a.p. 1:10 min) que ilustra a grande mobilização do partido nazista, numa grande marcha repleta de tochas acesas, na chegada de Adolf Hitler a chancelaria do Reich, portanto, ao caminho do estado totalitário. Neste momento, como salienta o historiador alemão Joachim Fest, “Para alcançar a segunda fase de tomada do poder, era indispensável dominar aquelas energias revolucionárias e descontroladas; [...] Hitler demonstrou estar decidido a pôr um fim no ímpeto revolucionário: o essencial era ´reconduzir a torrente impetuosa da revolução ao leito mais seguro da evolução” .
Winston Churchill em seu livro de memórias descreve o mesmo episódio da subida de Hitler ao poder frente a instabilidade política: “Afinal, não seria a melhor solução aplacar Hitler, lançando sobre ele as responsabilidades e os ônus do cargo? Hindenburg enfim consentiu, relutante. Em 30 de janeiro de 1933, Adolf Hitler assumiu o cargo de chanceler da Alemanha” .


Filme 3 – A superioridade da raça e o anti-semitismo (Duração 3:30 min)

Filme utilizado na edição:
The architecture of Doom (Arquitetura da Destruição). Direção: Peter Cohen. Gênero: documentário. Suécia: 1989. 119 min.
Descrição: Inicialmente verificamos um discurso de Adolf Hitler acerca da meta de purificação racial do povo alemão. Podemos ver também as cenas de um filme do cinema alemão de 1937 intitulado Opfer der Vergangenheit(Vítimas do passado) que cria uma espécie de sustentação ao discurso eugenista de Hitler.

Filme 4 – Anexação da Áustria e a Noite dos Cristais (Duração 3:18 min)

Filme utilizado na edição:
History channel – Kristallnacht: a documentary. Direção: não disponível. Gênero:documentário.Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=xVVD3C2apVs . Acessado em 7 de setembro de 2010.
Descrição: Neste excerto do documentário do canal de TV History Channel podemos ver a mobilização empreendida durante o processo de anexação da Áustria à Alemanha (fevereiro de 1938) e dos episódios de 9 e 10 de Novembro de 1938, mais conhecida como Noite dos Cristais, quando iniciaram-se violentas perseguições aos cidadãos de origem judaica através do estilhaçamento de vidros de suas lojas e casas. Este movimento também caracterizou-se pela queima de milhares de livros que não fossem de autores “genuinamente” alemães.

Filme 5 – A Invasão da Polônia e a Guerra Relâmpago (Duração 10:00 min)

Filme utilizado na edição:
Invasão da Polônia. Direção: não disponível. Gênero: documentário/montagem Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=bpYpbiIZDGw . Acessado em 7 de setembro de 2010.
Descrição: Neste excerto de documentário aonde foi compilado vários trechos dos preparativos e desenvolvimento da guerra da Alemanha contra a Polônia. Este filme além de mostrar o funcionamento da guerra relâmpago executada pelo exército alemão, evidencia uma conseqüência objetiva do acordo nazi-soviético de Ribbentrop e Molotov; podemos ver em uma etapa do filme, que, simultaneamente ao avanço do exército alemão se dava o avanço russo (divisão da Polônia acordada), e os comandantes dos dois exércitos (soviético e alemão) trocam cumprimentos quando a Polônia assina a rendição. Churchill relembra este episódio em suas memórias: “Entrementes, em volta da mesa do Gabinete, testemunhávamos a destruição rápida e quase mecânica de uma nação mais fraca, de acordo com o método e com o longo projeto de Hitler. Mais de 1.500 aviões modernos foram lançados sobre a Polônia, e 56 divisões, incluindo todas as suas nove divisões blindadas e motorizadas, compuseram o exército invasor” ; no dia 18 de setembro, os exércitos russos que cruzaram em massa a fronteira oriental “encontraram-se com os colaboradores alemães[...] em Brest-Litovisk, era com a Alemanha de Hitler que os comunistas russos trocavam sorrisos e apertos de mão”.

Filme 6 – O Pianista: da Polônia derrotada aos muros do gueto de Varsóvia (Duração 4:46 min)

Filme utilizado na edição:
O Pianista. Direção: Roman Polanski. Gênero: drama. Inglaterra: Europa filmes, 2002. 148 min.
Descrição: Embora seja um trailer, os trechos nos dão uma boa visão do processo iniciado com a invasão da Polônia, a criação de cercamentos através dos muros na cidade de Varsóvia que passaram a expressar a divisão entre a população de origem judaica das demais, a sistematização da “Solução Final” e a liberação da Polônia com a vitória russa no front oriental.

Filme 7 – Adolf Hitler: o inimigo das democracias ocidentais (Duração 2:31 min)

Filme utilizado na edição:
O Grande ditador. Direção: Charles Chaplin. Gênero: comédia. EUA: 1940. 124 min.
Descrição: Este clássico do cinema constitui uma paródia de Hitler e do nazismo. Produzido em 1940, uma data em que o expansionismo alemão já pretendia se refletir em termos de uma Europa ocupada, o trecho remonta a “brincadeira” que Hitler fazia com o mundo ou como ele arrastou o mundo para a guerra.

Filme 8 – Imagens do holocausto, o sofrimento nos guetos (Duração 05:09 min)

Filme utilizado na edição:
The holocaust in color nazi rising terror and concentration camps . Gênero: documentário/montagem.
Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=bpYpbiIZDGw . Acessado em 7 de setembro de 2010.
Descrição: Este filme constitui-se de uma montagem de várias imagens tomadas no interior dos guetos na Polônia onde é retratado o enorme sofrimento dos judeus.

Filme 9 – Hitler vai à Paris (Duração 04:14 min)

Filme utilizado na edição:
Invasion of France, Belgium and Holland. Gênero: documentário/montagem.
Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=ABv9IrGT5qs. Acessado em 7 de setembro de 2010.
Descrição: As cenas desse filme remontam a invasão da França e dos Países Baixos. Ao contrário do que havia acontecido na Primeira Guerra Mundial, os franceses esperavam um ataque nos limites da região da Álsacia-Lorena, na denominada Linha Maginot. No entanto, Hitler começou a invasão pela Bélgica, o que pegou os franceses e os demais Aliados totalmente desprevenidos, esse evento, deu origem a maior evacuação de soldados que se tem notícia, O Resgate de Dunquerque, mais de 3 milhões de soldados – principalmente ingleses e franceses - tiveram de ser resgatados e enviados para a Inglaterra afim de fugir do forte avanço alemão.

Filme 10 – O ataque japonês em Pearl Harbor (Duração 3:50 min)

Filme utilizado na edição:
Pearl Harbor. Direção: Geoff Hubbard; Martin Laing. Gênero: ação. EUA: 2001. 193 min.
Descrição: A visão hollywoodiana composta pelo triângulo amoroso na ocasião do ataque de japonês de Pearl Harbor. Este evento fez com que a os EUA definitivamente abandonassem a posição de neutralidade com relação à guerra.

Filme 11 – Um ano após Pearl Harbor (Duração 1:35 min)

Filme utilizado na edição:
Attack on Pearl Harbor. Gênero: documentário/montagem.
Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=HAnOtWm5OrM. Acessado em 7 de setembro de 2010.
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Descrição: Neste trecho de filme podemos identificar a voz do presidente americano Roosevelt fazendo um discurso um ano após o ataque japonês. A seguir, verificamos a ação da aviação e marinha americana em território japonês e no teatro de operações do Pacífico.


• Filmes 12, 13 e 14 – A batalha no Leste, Stalingrado (Durações 7:00, 1:12, 4:16 min)





Filmes utilizados na edição:
World War Two, Stalingrad, The Battle. Gênero: documentário/montagem.
Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=uekxMsDneaA. Acessado em 7 de setembro de 2010.

1942 at the gates of Stalingrad. Gênero: documentário/montagem. Procedência: Arquivo Pessoal Romano Archives (www.romanoarchives.altervista.org)
Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=zuRd-ycvIIg. Acessado em 7 de setembro de 2010.

Círculo de Fogo. Direção: Jean Jacques Annaud. Gênero: guerra. EUA: 2001. 131 min.
Descrição: Os três filmes ilustram o início e desenvolvimento do conflito na frente oriental numa das maiores batalhas da história das guerras: a batalha de Stalingrado. Hitler ordenara o planejamento da Operação Barbarossa (invasão da URSS) que foi posta em prática em junho de 1941. Por muito pouco o exército nazista não obteve um sucesso, ficando a poucos quilômetros de Moscou. Como referencia o historiador Philippe Masson: “Tendo em vista o atolamento alemão no Cáucaso e a resistência acirrada de Stalingrado, o Exército Vermelho reconstituiu uma massa de manobra, achando-se assim em condições, sob a direção do geral de Jukov, de desencadear, de 19 a 23 de novembro, de um lado e do outro da curva do Volga, um ataque contra as posições[...]integrando-se a uma manobra em pinça que resulta no cerco do 6º Exército de Paulus e do 4º Panzer. Assim, 220 mil alemães acham-se cercados num bolsão de 40km de comprimento por 25 de largura a oeste de Stalingrado ”. Este evento tornou-se um marco definitivo da derrota e esfacelamento do exército alemão, em fevereiro de 1943, embora para Hitler a destruição da URSS fosse ainda uma política de estado, o exército alemão já se encontrava totalmente desgastado.

Filme 15 – A guerra no Pacífico: Iwo Jima (Duração 1:31 min)

Filme utilizado na edição:
Cartas de Iwo Jima. Direção: Clint Eastwood. Gênero: guerra. EUA: 2001. 135 min.
Descrição: Este filme retrata a guerra no Pacífico (Ilhas Salomão) do “ponto de vista japonês”. Sem sombra de dúvidas, para os americanos, esta foi uma das mais importantes batalhas: foi a única batalha em que o número de baixas entre os americanos fora quase duas vezes maior que as baixas japonesas, a afixação de uma bandeira no topo de uma montanha, cenário desta batalha, deu origem à uma das mais populares imagens feitas da Segunda Guerra Mundial no front do Pacífico.


• Filme 16 – Insurreições e Resistências: O levante no gueto de Varsóvia (Duração 3:15 min)

Filme utilizado na edição:
Uprising (Levante no gueto de Varsóvia). Direção: Jon Avnet. Gênero: guerra. EUA: 2001. 159 min.
Descrição: Após uma virada de rumos no front soviético, as populações enclausuradas nos guetos passam a instituir diversas formas de resistência, inclusive com a formação de organizações para-militares. Este filme representa como os alemães passam a ser expulsos da Polônia e de certa forma ilustra as formas de resistência armada encabeçadas em outros países da Europa, a maioria dessas organizações, dirigidas pelos partidos comunistas dos respectivos países.


• Filmes 17, 18 e 19 – A América vai à guerra: o Dia D (Durações 7:00, 9:00 e 10:00 min)





Filmes utilizados na edição:
Band of Brothers. Direção: Tom Hanks; David Frankel. Gênero: Série/Drama/Guerra. Inglaterra: 2001.

1944 D-day in Color. Gênero: documentário/montagem.
Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=JuPsZYARNFs. Acessado em 7 de setembro de 2010.

Resgate do Soldado Ryan. Direção: Steven Spielberg. Gênero: Drama/Guerra. EUA: 1998.
Descrição: Temos três filmes que fazem uma representação do que foi o Dia D . O filme número 18 foi feito pelo próprio exército americano no dia do desembarque na costa da Normandia. Os outros dois filmes são representações hollywoodianas acerca da importância deste evento na história americana. Um traço muito comum destas representações norte-americanas, é a idéia de que os EUA entraram para decidir a guerra, o que há um intenso debate em torno da historiografia, já que, uma outra vertente interpreta que o verdadeiro peso da guerra na Europa fora suplantada pela URSS.



• Filme 20 – Atrocidades às populações civis cometidas pelos Aliados: a destruição de Dresden na Alemanha (Duração 3:05 min)

Filme utilizado na edição:
Bombing of Dresden during world war two. Gênero: documentário/montagem.
Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=9J6uI8do-CA. Acessado em 7 de setembro de 2010.
Descrição: Filme produzido através de uma vista aérea dos pesados bombardeios realizados pelos americanos em fevereiro de 1945 atingindo populações civis sem nenhuma justificação do ponto de vista militar. A cidadã alemã de Dresden ficou inteiramente sobre escombros, teve de ser totalmente reconstruída após a guerra .


Filme 21 – O Brasil na guerra: a Força Expedicionária Brasileira (Duração 5:58 min)

Filme utilizado na edição:
FEB. O Brasil na Segunda Guerra Mundial Gênero: documentário/montagem.
Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=pcWMPcAsS3M. Acessado em 7 de setembro de 2010.
Descrição: Este documentário é muito útil para ilustrar a participação brasileira no front italiano na Segunda Guerra através da FEB em julho de 1944. Aparecem trechos da mobilização em prol da guerra no Brasil e imagens da ação dos pracinhas da FEB na tomada de Monte Castelo e Montesi .


Filmes 22 e 23 – O horror da barbárie: A solução final (Durações 4:33 e 4:44 min)



Filme utilizado na edição:
A Lista de Schindler. Direção: Steven Spielberg. Gênero: drama. EUA: 1993. 195 min.

Liberation of Buchenwald and Dachau concentration camp. Gênero: documentário/montagem.
Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=3QtfxRTZdKk Acessado em 7 de setembro de 2010.
Descrição: A seleção desses dois filmes nos dá uma grande idéia da sistematização da política de extermínio e da solução final nazista nos maiores campos da morte como Auschwitz, Dachau, Buchenwald, Treblinka, Plaszow entre outros. O segundo filme selecionado foi filmado quando os americanos liberaram o campo de extermínio de Buchenwald e se depararam com uma desoladora cena.


Filmes 24 e 25 – A batalha de Berlim e a queda do Terceiro Reich (Durações 5:51 e 9:32 min)



Filmes utilizado na edição:
Battle of Berlin: fall of nazi germany, soviet victory. Gênero: documentário/montagem.
Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=GFAvAINXv2E Acessado em 7 de setembro de 2010.
A Queda: As Últimas horas de Hitler. Direção: Oliver Hirschbiegel. Gênero: guerra. Alemanha/Itália: 2004. 150 min.
Descrição: Estes dois vídeos representam os momentos que antecedem a queda do Terceiro Reich e a destruição da cidade de Berlim causada pela luta de resistência das brigadas nazistas e da SS frente ao cerco do exército vermelho .

Filme 26 – A bomba atômica de Hiroshima (Duração 1:35 min)

Filmes utilizado na edição:
Hiroshima atomic bomb explosion. Gênero: documentário/montagem.
Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=Sk3Z86K_T_8 Acessado em 7 de setembro de 2010.
Descrição: A imagem do evento do lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945 que acabou com qualquer chance de resistência dos japoneses e colocou um fim na Segunda Guerra Mundial.

V – Sugestão de atividade

Pedir para que os alunos redijam um texto abordando a seguinte questão: O que são as guerras para os poderosos do mundo? O que são as guerras para os homens e mulheres comuns?

VI – Leituras complementares para os alunos

BECKER, Jurek. Jakob, o mentiroso. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

FRANK, Anne. O diário de Anne Frank. 13. Ed. Rio de Janeiro: Record, 1997.

MOCELLIN, Renato. O nazismo. São Paulo: FTD, 1998.

SALEM, Helena. As tribos do mal: o neonazismo no Brasil e no mundo. 4. Ed. São Paulo: Atual, 1995.

VII – Sugestão de outros filmes para serem trabalhados com os alunos.

ADEUS, meninos. Direção: Louis Malle. França/Alemanha, 1987. Distribuição: Globo Vídeo. 103 min

A LÍNGUA das mariposas (La lengua de las mariposas). Direção: Jose Luis Cuerda. Espanha, 1995. Distribuição: Warner. 95 min.

OS MENINOS do Brasil. Direção: Franklin J. Schaffner. Estados Unidos, 1978. Distribuição: Top tape. 123 min.

UMA CIDADE sem passado. Direção: Michael Verhoeven. Alemanha, 1990. Distribuição: Globo Vídeo. 92 min.

OLGA. Direção: Jayme Monjardim. Brasil, 2004. Distribuição: Lumiére. 141 min.

BASTARDOS inglórios. Direção: Quentin Tarantino. EUA, 2009. Distribuição: Universal Pictures do Brasil. 162 min.

O MENINO de Pijama Listrado. Direção: Mark Herman. EUA, 2008. Distribuição: Miramax Films. 94 min.

UM ATO de Liberdade. Direção: Edward Zwick. EUA, 2008. Distribuição: Flashstart. 137 min.

OS DEUSES vencidos. Direção: Edward Dmytryk. EUA, 1958.

O IMPÈRIO do sol. Direção: Steven Spielberg. EUA, 1987. Distribuição: Warner Bros. 155 min.

DR. FANTÀSTICO. Direção: Stanley Kubrick. Inglaterra, 1964. Distribuição: Columbia Pictures. 93 min.

OPERAÇÃO VALQUÍRIA. Direção: Bryan Singer. Alemanha/EUA, 2008. Distribuição: MGM. 121 min.

VIII - Bibliografia utilizada e recomendada.

BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2009

ADORNO, Theodor. Educação e Emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 2010.

MANDEL, Ernest. O significado da Segunda Guerra mundial: São Paulo, Ática, 1989.

COGGIOLA, Osvaldo(org.). A Segunda Guerra Mundial: um balanço histórico. São Paulo: Xamã, 1995.

NOLTE, Ernst. La Guerra Civil Europea 1917-1945: Nacionalsocialismo y bolchevismo. México: Fondo de Cultura Económica, 1989.

MASSON, Philippe. A Segunda Guerra Mundial: história e estratégias. São Paulo: Contexto, 2010.

FEST, Joachim. Hitler, v.2 1933 a 1945. Trad. Analúcia Teixeira Ribeiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.

CHURCHILL, Winston S. Memórias da Segunda Guerra Mundial. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005

KEEGAN, John. The Second World War. New York: Penguin Books, 1989.

HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995

TAYLOR, A. J. P. The origins of the second world war. New York: Simon & Schuster, 2005.

MILWARD, Alan. La Segunda Guerra Mundial 1939-1945. Barcelona:Crítica, 1986.

MAYER, Arno. La “Solution Finale” dans l´Histoire. Paris: La Découverte, 1990.

TROTSKY, Leon. Revolução e Contra-Revolução na Alemanha. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.

MANDEL, Ernst. O papel do indivíduo na História: o caso da II Guerra Mundial. São Paulo: 17/18, 1989.

CYTRYNOWICZ, Roney. Memória da Barbárie: A História do Genocídio dos Judeus na Segunda Guerra Mundial. São Paulo: EDUSP, 1990.

COGGIOLA, Osvaldo. História e Crise Contemporânea. São Paulo:Pulsar, 1994.

FELICE, Renzo. Explicar o fascismo. Lisboa: Edições 70.

ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém. São Paulo: Diagrama e Texto, 1983.

ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

CAPELATO, Maria Helena. História e Cinema. São Paulo: Alameda, 2007.