quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

As Mulheres da terra e a colonização na América Portuguesa: Perversão, Pecado e Canibalismo.

O retrato das mulheres pertencentes às sociedades tupinambás na América Portuguesa dos séculos XVI e XVII, implica-se, de forma geral, na percepção adotada pelos conquistadores europeus, ou seja, na percepção influenciada quase que totalmente pela tradição cristã católica. A perspectiva do olhar dos primeiros viajantes que adentraram no continente desconhecido, não se preocupava em adotar nos seus por menores os aspectos da representação da realidade de uma cultura diferente, ela visava, preferencialmente, retratar alegoricamente indícios do barbarismo dessas culturas, a presença do Diabo ou uma degeneração dos bons hábitos fruto das leis naturais criadas por Deus. Dessa forma, a lógica das narrativas sobre o cotidiano ameríndio irá basear-se nos interesses da colonização e da expansão do cristianismo.

Baseada na tradição bíblica do Antigo Testamento que reforça a teoria da monogenia, ou seja, de que todos os seres humanos são descendentes de Adão e Eva e, através de outras interpretações que foram sendo elaboradas ao longo dos tempos como a de quê no momento da Criação as vozes de Deus teriam ecoado a todos os cantos do mundo, as diferenças entre o branco e o ameríndio deveriam significar marcas da barbárie e dos desvios da fé original que, dessa forma, caracterizariam transgressões que iriam conduzir os americanos para o inferno. Os hábitos semelhantes ou coincidentes dariam lugar a alegorias como a do profeta São Tomé que no passado teria percorrido o continente difundindo a religião cristã deixando suas pegadas por onde teria passado.

Nos domínios portugueses, a colonização teria sido lançada por iniciativa dos jesuítas, que desde os primórdios da expansão ultra-marina, lograram para si a incumbência da empreitada missionária que começara na Índia, dirigidas por Francisco Xavier[1]. No Brasil, não seria diferente; nosso primeiro cronista Pero Vaz de Caminha escreveu à D. Manoel exaltando “o acrescentamento de nossa Santa Fé”. Meio século depois, D.João III teria escrito à Tomé de Souza: “a principal coisa que me moveu a povoar as ditas terras do Brasil foi para que a gente dela se convertesse à nossa santa fé católica”.

A demonização da vida cotidiana das populações ameríndias, a aculturação cristã e a missão salvacionista são traços essenciais da mentalidade da Contra Reforma propagada na Europa e que foi difundida para os trópicos do recém-descoberto ultramar ibérico. Na obra de Laura de Mello e Sousa, O Diabo e a Terra de Santa Cruz, que foi muito influenciada pelo clássico Visão do Paraíso de Sérgio Buarque de Holanda, fica nítido que, embora ainda hajam resquícios do Paraíso Terreal na mentalidade dos portugueses do século XVI e que esses mitos remeteriam à um pensamento de que as terras do Novo Mundo se apresentassem maravilhosas, onde não se fazia frio nem calor, com gente alegre e amável ; nota-se que principalmente os portugueses teriam sido muito lúcidos frente à realidade concreta que se apresentava no ultramar português.

O próprio Caminha teria dito que o Paraíso não ficaria no Brasil, e todos os cronistas e viajantes que estiveram no Brasil recém-descoberto, se falaram bem, teria sido por recurso de estilo.
Houve sim uma edenização, porém, uma edenização muito restrita às paisagens totalmente diferentes das que teriam vislumbrado os portugueses antes.

Exaltou-se muito os ares temperados, o elogio das terras em que tudo se dá e a abundância de águas disponíveis; no entanto, esta exaltação muitas vezes fundiu-se com as queixas irritadas dos colonos que se sentiam desconfortáveis em viver nos trópicos, e o elogio aos ares temperados de repente teriam sido transformados em inúmeras reclamações à respeito dos ataques de calor, a quantidade de insetos, pulgas e baratas. As alusões feitas às maravilhas das terras brasileiras teriam sido feitas, sobretudo, a propósito da expansão da colonização, ou seja, propagandas para atrair a vinda de colonos e possibilitar a difusão dos engenhos e lavouras de açúcar. Pero de Magalhães Gandavo em 1576 representou em seu Tratado da Terra do Brasil o maior expoente desta vertente edenizadora da colonização portuguesa no Brasil.

Analisando uma outra esfera que não a das paisagens e da natureza sobre a mentalidade da colonização, descobrimos um sentido diabólico e infernal da colonização dos trópicos. Como sugeriu Laura de Mello e Sousa, surge na descrição dos ameríndios uma caricatura de gentes estranhas, com hábitos estranhos aos olhos dos europeus, que associavam o índio muito mais com a animalidade, do que, com a humanidade; Há um sutil regresso às crenças medievais sobre o homem selvagem em outras partes do mundo que deveria ser: monstro pelo seu isolamento geográfico, selvagem pela sua nudez e repulsivo pelo mais hediondo de seus hábitos, ou seja, a antropofagia. Em outros casos como particularmente o espanhol, o índio poderia ser associado aos velhos mouros da Guerra de Reconquista. Embora sejam escassas as documentações sobre a época, e de que essas documentações teriam sido feita em sua maior parte por cronistas viajantes ligados aos cleros seculares e regulares, surgem também visões complacentes em relação aos ameríndios.


O padre Fernão Cardim veria na nudez em que todos andavam uma prova do “estado de inocência, honestidade e modéstia”[2]. Manoel da Nóbrega, um dos grandes líderes dos jesuítas no Brasil, teria julgado os ameríndios aptos à catequese, pois tudo neles era “papel em branco” em que se podia “escrever à vontade”[3]. No entanto, no dia-a-dia da catequese parecia ser unânime entre os missionários a detração, a hostilização dos costumes e a má vontade em face ao gentio. Opinião esta, presente até na fala daqueles que defenderam a não escravização dos índios; José de Anchieta teria os considerado “de tal forma bárbaros e indômitos” que pareciam “aproximarem-se mais da natureza das feras que à dos homens”. Padre Antonio Vieira justificaria que Deus teria enviado à essas partes do mundo Tomé, o apóstolo, para evangelizar o Brasil, a fim de castiga-lo por sua incredulidade: “(...) porque a gente destas terras é a mais bruta, a mais ingrata, a mais inconstante, a mais avessa, a mais trabalhosa de ensinar de quantas há no mundo.”[4].


Nesse contexto, repetiu-se à exaustão que o gentio das terras brasílicas não pronunciavam as letras F,L e R por não terem fé, lei e rei, o que às vezes poderia significar vê-los mais como pobres inocentes que viviam em um estado de anarquia diabólica. Desta forma pensava Fernão Cardim, que os vira como “pouco endemoniados”: “Como poderiam os índios crer no Diabo sem ao menos conhecerem Deus ?”. Repugnava-lhes, antes de tudo, o “canibalismo”, que era uma prática totalmente ininteligível ao europeu (e muito assustadora aos missionários), fato este que colaborava para fortalecer a visão do índio como ser animalesco, selvagem e monstruoso. Era vista também, com muita inquietude, a ausência de interdições quanto a exibição dos corpos e as relações sexuais. Foram os jesuítas, em sua grande maioria, que viram na nudez indígena uma prova de escândalo, ocasião das torpezas e de ofensa a Deus.


A nudez e a promiscuidade indígena combinavam-se com o mais absoluto desregramento nas relações sexuais. Os pecados da carne foram um dos elementos que mais chamaram a atenção dos cronistas e viajantes da época, notícias sobre os pecados que eram cometidos pelos índios do Brasil chegavam até a Europa, boatos esses que entre os indígenas “o pai se unia às filhas, os tios às sobrinhas, os avôs às netas; os homens com várias mulheres e até mulheres com vários maridos”.[5] Esses pecados eram tão populares na voz dos jesuítas e outros cronistas, que o sertanista Gabriel Soares de Sousa em seu Tratado descritivo do Brasil em 1587 chegou a nomear um de seus capítulos com título de “Que trata da luxúria destes bárbaros”, que específica um verdadeiro memorial dos desvios sexuais ameríndios, ou seja, alude que no tocante aos pecados da carne não havia torpeza alguma que os tupinambás não cometiam.[6]


Dentro desse contexto exótico das relações e hábitos indígenas, e frente à mentalidade européia que era, sobretudo, influenciada pelas resoluções do Concílio de Trento, as mulheres indígenas irão representar o exemplo perfeito do estado de barbarismo e caos em que viviam as sociedades tupinambás do século XVI e do paradigma teológico cristão que observava o Novo Mundo com valores e padrões muito distantes daqueles que vigoravam na realidade do Brasil colonial. Jean de Lery, um huguenote francês, nos deixou um importante legado sobre a dinâmica da sociedade tupinambá a partir das funções desempenhadas pela mulher indígena; de certa forma, ele teria observado o ciclo vital cumprido pelas mulheres, desde o nascimento até a velhice, incluindo o ápice dos rituais que despertavam a curiosidade dos viajantes e missionários da época, ou seja, o estereotipo da velha canibal e a antropofagia.


O nascimento de um tupinambá era um evento que contava com a participação de todas as mulheres da tribo. Caso houvesse o nascimento de um menino, o cordão umbilical seria cortado pelos próprios dentes do pai; caso fosse menina, a mãe é que daria os primeiros cuidados. Diferentemente da sociedade européia, durante o período de gestação as mulheres indígenas trabalhavam até o momento do parto, enquanto que, após o nascimento elas voltam às suas atividades normais, e os maridos cumprem um severo resguardo em suas tabas sendo consolado pelas índias, da dor e das penas sentidas na hora do parto. Após o nascimento, as índias entravam em um período de abstinência sexual que era recomendada pelos caraíbas – chefes religiosos – para garantir que as crianças se tornem fortes e valentes.

Os filhos eram amamentados por cerca de um ano e meio, e a mãe indígena para onde quer que fosse, levava a criança em sua typoia, ou seja, uma espécie de rede em que colocavam as crianças nas costas enquanto trabalhavam. Todavia, os relatos dos tratos indígenas para com suas crias nem sempre é amistoso, Léry teria observado uma mãe índia pertencente à tribo dos caetés, tribo esta famosa por não respeitar as relações de parentesco, ter enterrado viva uma criança por não agüentar ouvir o choro insistente da mesma. Isso tudo, sem contar os diversos relatos sobre as perversões sexuais cometidas pelos índios que através do olhar europeu, não parecia se preocupar com a unidade familiar.

A prostituição das filhas pelos pais, as relações incestuosas, a perda da virgindade prematura de ambos os sexos e as liberdades sexuais são características que muito impressionaram os cronistas desta época.


O adultério feminino causava grande perplexidade aos cronistas e aos índios. Um homem traído poderia repudiar a mulher faltosa, expulsa-la ou até mesmo mata-la pautando-se somente na lei natural. Todavia, as moças índias poderiam manter relações com rapazes e aventureiros europeus sem qualquer constrangimento. Como disse o cronista Thevet: “é muito raro que uma jovem se case virgem”e Jean de Léry completou que quando chegou ao Rio de Janeiro, soube de um caso de uma jovem índia que teria sido violentada por alguns normandos que tinham abusado de moças em várias aldeias, e nem por isso, deixaram elas de se casarem[7]. Porém, esses instintos sexuais muitas vezes eram coibidos após o casamento pelo marido ciumento que as vigiavam movidos pelo ciúmes.

Para Yves d´Evreux, nos ameríndios selvagens ainda encontravam-se vestígios da ordem natural e divina, e alertava aos missionários sobre as potencialidades de conversão do gentio baseando-se em sua interpretação caracterizada como Classes de Idades[8].


Basicamente as Classes de Idades demonstram que ao nascer do índio eles pouco se diferem independentemente do sexo, e desta forma, estão ambos mais próximos do estado de inocência promovida pela criação divina. No entanto, ao desenvolver da idade começam as diferenciações; as mulheres ai atingem entre 7 e 15 anos e começam a afastar-se da pureza devido as fantasias naturais surgidas com a idade. Posteriormente, entre os 15 e 25 anos, as mulheres já conhecem todas as atividades que deverão desempenhar dentro de sua tribo e iniciam-se nas práticas sexuais, que para frei Yves d´Evreux, representa a aceitação do convite feito pelo criador de todas as desgraças, ou seja, o Diabo.

A próxima etapa, para Yves d´Evreux representa o início da degeneração provocada pela idade. As mulheres nesta classe de idade possuem entre 25 e 40 anos e são conhecidas como kugnan – mulher em todo o vigor. Algumas mulheres conservam alguns traços da mocidade de outrora, no entanto, nesta fase inicia-se um processo caracterizado pela decadência física e degeneração moral. Essas mulheres quando eram jovens, viviam enfeitando-se, mantinham-se limpas e “assaz belas e bem formadas” como diria Caminha; porém, com o avançar da idade estas descuidavam-se da higiene e tornavam-se “feias e porcas” de acordo com os relatos dos cronistas da época.

A seguir, temos as classes de idade que mais chamam atenção dos cronistas, colonizadores e historiadores, ou seja, a das mulheres com idades maiores que 40 anos. Estas mulheres presidiam as cerimônias de fabricação do cauim e de todas as bebidas fermentadas utilizadas durante festas e cultos religiosos, conheciam as técnicas de assar o corpo do inimigo e guardar as gorduras da vítima para fazer mingau. As tripas humanas retiradas por essas velhas, eram misturadas com farinha e couve, e em seguida, cozidas numa grande panela de barro.

O comportamento dessa velhas não só para Yves d´Evreux, mas como também para outros cronistas, representa o maior nível de degradação física e degeneração moral que irão mostrar em seus corpos todos os sinais dos desregramentos e transgressões cometidas durante a mocidade. Este tipo de narrativa de Yves d´Evreux muito se assemelha ao Gênesis, sobretudo quando é comparada a conduta de Eva e o advento do Pecado Original. Adão obedecia aos preceitos divinos e não tocava no fruto proibido, porém, Eva não se conteve, comeu o fruto proibido e ainda ofereceu ao companheiro.

Desta forma, temos o surgir de um mito que parece indicar sobre a fragilidade e debilidade dos príncipios morais do sexo feminino, e que vão encontrar na figura ameríndia feminina o máximo expoente da decadência corporal e espiritual da humanidade. Por este motivo, ou seja, de constante desvio dos princípios proporcionados pelo avançar da idade, as anciãs estavam incumbidas da preparação do cauim, origem das bebedeiras e cerimônias “satânicas” que antecediam a ingestão de carnes humanas, ou seja, ao olhar do europeu o mais aterrorizador dos hábitos indígenas.


Viajantes e cronistas que estiveram no Brasil desempenharam um importante papel às índias nos rituais antropofágicos. José de Anchieta teria ficado atônito ao presenciar a morte de um prisioneiro onde velhas canibais se deliciavam com o sangue e gorduras desprendidos de um moquém: “e tal havia que colhia o sangue com as mãos e o lambia, espetáculo abominável, de maneira que tiveram uma boa carniça com que se fartar”[9]. Nos relatos sobre o cotidiano indígena, não há menção à morte de um inimigo levada a cabo por uma mulher, porém, há uma grande ênfase na apreciação das carnes humanas e no sacrifício das vítimas.


Ronald Raminelli em seu artigo “Eva Tupinambá” presente no livro de Mary Del Priore especialista em História das Mulheres, apresenta uma grande variedade de informações iconográficas produzidas durante e posteriormente à presença desses cronistas a respeito do papel das mulheres nos rituais antropofágicos. O frei Claude D´Abbeville em seus relatos[10], revela as mesmas imagens pictóricas similares às gravuras apresentadas por Theodor de Bry:
"Tudo bem cozido e assado, comem os bárbaros essa carne humana com incrível apetite. Os homens parecem esfomeados como lobos e as mulheres mais ainda. Quanto às velhas, se pudessem se embriagavam de carne humana, de bom grado o fariam".

Ainda melhor, para verificar o estado de decrepitude que se encontravam as velhas canibais é o relato feito por Antônio de Santa Maria Jabotão em pleno século XVIII onde descreve uma índia idosa em seu leito de morte que insistia em apreciar um prato exótico e animou-se ao lembrar: “Se eu tivera agora uma mãozinha de tapuia, de pouca idade, e tenrinha, e lhe chupara aqueles ossinhos, então me parece tomara algum alento”[11].

Estes foram os retratos mais comuns acerca da figura da mulher indígena que habitava as possessões portuguesas no Atlântico sul. Pecado, perversão, incestos, prostituição, imoralidade, canibalismo e feitiçarias eram as imagens que caracterizavam o imaginário da colonização no Brasil.

A intenção deste trabalho foi mostrar o quão misterioso parecia ser a figura das mulheres indígenas frente à mentalidade da época. Havia enormes diferenças que separava o Velho e o Novo Mundo no início da Época Moderna, diferenças essas em termos de religião, costumes, vida material, gentes etc; porém, podemos notar que a perspectiva do colonizador europeu que buscava combater os demônios do Novo Mundo, muitas vezes conflitava-se consigo mesmo. Haverá quem caracterize os indígenas através de uma conotação demoníaca, todavia, haverá também quem não os condene por viverem em absoluto estado natural.
Algumas lacunas parecem terem ficado vazias na história da nação brasileira, será que no Brasil antes da colonização portuguesa habitava o demônio estas terras? Ou será que os portugueses e europeus que trouxeram seus demônios para cá?


BIBLIOGRAFIA

Mary del Priore. História das Mulheres no Brasil in “Eva Tupinambá”: Ronald Raminelli. São Paulo: Contexto, 1997

Laura de Mello e Sousa. Diabo e a Terra de Santa Cruz. São Paulo : Companhia das Letras, 1987

Ronaldo Vainfas. Trópico dos Pecados: Moral, Sexualidade e Inquisição no Brasil.Rio de Janeiro: Campus, 1989

Sérgio Buarque de Holanda. Visão do Paraíso. São Paulo: Companhia Editora Nacional 2º ed, 1969

Luiz Felipe de Alencastro. O Trato dos Viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000

Gabriel Soares de Sousa. Tratado Descritivo do Brasil em 1587. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971

NOTAS

[1] Santo Missionário da Sociedade de Jesus que pregou na Índia e no Japão.

[2] Cardim, Fernão. Tratados da terra e gente do Brasil. São Paulo, Itatiaia/USP, 1980, p 87-90
[3] Leite, Serafi(org). Novas cartas jesuíticas. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1940, p 73, 77

[4] Cidade, Hernani (org).. Padre Antônio Vieira(sermões). Lisboa, Agência Geral das Colônias, 1940, vol 2, p. 321. Souza, L. de M. e. op cit, p 49-71.

[5] Novas cartas jesuíticas, p. 232

[6] Gabriel Soares de Sousa. Tratado Descritivo do Brasil em 1587. São Paulo: CNL, 1987. p.55, 63, 302. Pero de Magalhães Gandavo. Tratado da terra do Brasil e História da Província de Santa Cruz. São Paulo: Edusp, 1980. p. 54, 58, 122.

[7] Jean de Léry. Viagem a terra do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1980. p. 225

[8] Yves d´Evreux. Viagem ao norte do Brasil. Maranhão, 1874. p.146

[9] José de Anchieta. Cartas: informações, fragmentos e sermões. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1988. p. 266.

[10] Claude D´Abbeville. História da missão dos padres capuchinhos nna ilha do Maranhão. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1975, p 223.

[11] Laura de Mello e Sousa. Diabo e a Terra de Santa Cruz. São Paulo : Companhia das Letras, 1987; Antonio de Santa Maria Jabotão. Novo orbe seráfico brasílico ou Crônica dos padres menores da província do Brasil. [1º e., 1761]. Rio de Janeiro: Tip. Brasileira de Maximiniano Ribeiro, 1858. v.1, p. 13-14

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